verdades cruéis
Um sítio onde as verdades serão sempre ditas e esclarecidas... a minha verdade e o meu mundo!
sexta-feira, novembro 30, 2007
Um caminho de pedras e de conquistas...
Houve em tempos quem me dissesse que uma pedra por vezes é apenas uma pedra.
Na sua grande maioria de vezes uma pedra não é nunca apenas só uma pedra.
Apesar de todos os desníveis encontrados num percurso de pedras, eu devagarinho com o meu jeito próprio, supero, e é por isso que as minhas pedras se transformam em pétalas.
quarta-feira, novembro 28, 2007
terça-feira, novembro 27, 2007
segunda-feira, novembro 26, 2007
sexta-feira, novembro 23, 2007
quarta-feira, novembro 21, 2007
Eu sou a Estrela do Mar
Sou a estrela do mar
só a ele obedeço, só ele me conhece
só ele sabe quem sou no princípio e no fim
só a ele sou fiel e é ele quem me protege
quando alguém quer à força
ser dono de mim
segunda-feira, novembro 19, 2007
Receberam mais de 400 inscrições desde sexta e então a formação tornou-se caótica, mas o que interessa é que estamos todos ali por uma boa causa.
Não, não vamos mudar o mundo, vamos apenas torna-lo um pouco melhor e sabe bem estar rodeada de pessoas assim depois de um dia em que ando rodeada de pessoas que gozam com estes meus feitos.
O que vale é que há gente para tudo...
o resultado das analises não foi bom, ela não me disse o que tenho mas mandou fazer mais umas mil coisas e o olhar dela não foi nada bom.
Isto arrasou-me o dia...
domingo, novembro 18, 2007
Não tenho ainda palavras...
Achei curioso ter recebido sms e emails a perguntar como tinha corrido.
Poderia ter corrido melhor?
Não sei, para mim foi mais que suficiente, seria das minhas carências?
Provavelmente.
Os Editors são daquelas bandas que me preenchem o coração e sempre pensei que iria chorar no concerto, mas não, apenas delirei.
Acho que o facto de saber que não passam de pessoas normais que gostam de jogar futebol e que convidaram todos os presentes no pavilhão para jogar Ping Pong ajudou.
Não é todos os dias que podemos dizer: Epá, dei uma coça ao Tom Smith hoje à tarde em Ping Pong.
O catering deles mostrava isso mesmo, bebidas suficientes e não em abuso, pastilhas elásticas, chocolates...
Eu tive direito a servir-lhes as pizzas pós concerto. São uns miúdos lindos que deram tudo em palco.
Lembro-me do brilho dos olhos deles quando lhes mostrei a comida.
Se estava feliz?Poderia estar mais?
NÃO!
Sinceramente não!Nada me fez falta.
E as pessoas que me acompanharam e me proporcionaram este momento têm um lugar muito especial no meu mundo.
Não me censuraram e tiveram uma paciência desgraçada, como sempre.
afinal de contas não é fácil aturar aqui a Je, e nestes momentos ainda é pior, eheheh.
Hoje ao ver o video filmado em Lisboa, chorei, finalmente chorei, talvez porque encontrei as minhas mãos lá no alto e bem lá à frente, mas sobretudo chorei de alegria.
Finalmente compreendo a comparação com Joy Division, não é a música, é o que nos entra no coração.
O público composto maioritariamente por pessoas mais maduras mostrou que eles não são uma banda qualquer e muito menos comercial.
Mais Fotos AQUI
A música que faltou
Uma das músicas mais românticas/deprimentes de sempre.
Fechem os olhos e deixem-se levar...
Maravilhosa!!
sábado, novembro 17, 2007
sexta-feira, novembro 16, 2007
quinta-feira, novembro 15, 2007
Não és...
Não te amo. Mas acho confortável gostar de ti. Gosto quando me sorris, quando me olhas, quando me fazes rir e até quando me ignoras de propósito.
Não estou apaixonada de chorar e bradar aos céus quando discutimos ou quando não te vejo. Apenas fico com a neura quando vais embora.
Fazes-me lembrar sonhos de criança, amigos e brincadeiras. Lembras-me o sol e a chuva e como de tão diferentes às vezes acontecem ao mesmo tempo.
Mas serás assim tão diferente de mim? Se ris, se choras, se me olhas com esperança e se foges do meu olhar. Se tens medo de arriscar e te escondes na sombra. Se fazes rir para não te levarem a sério com medo do que possam descobrir.
A máscara... a eterna máscara pela qual estou condenada a apaixonar-me!
Mas não estou apaixonada. Apenas te acho confortável. É confortável pensar em ti em vez dos problemas do trabalho. É confortável gostar de ti sem aquele turbilhão de emoções que nos assalta.
Não é um amor de adolescente de tiro e queda. É algo confortável e adulto.
Não és o meu principe encantado, nem me vais salvar da minha torre. Mas pelos vistos passei do prazo para ter direito a principes de olhos azuis. E os teus olhos negros são tão apelativos!
Enfim... para aqui estou, assim, a lembrar-me de ti e a negar a mim própria que estou apaixonada. Apenas és confortável!
És apenas tudo o que perdi...
quarta-feira, novembro 14, 2007
Lai Lai Lai
Lai Lai Lai
Look up, look up, look up now
It's a long way down
You fail, you fail to see now
What you need the most
Making a meal of me now
You're the perfect host
This lot, this lot have messed you around
This lot, this lot have messed you about
Open your arms and welcome people to your town
Look up, look up, look up now
Well it's a long way down
This lot, this lot have messed you around
Oh this lot, oh this lot have messed you around
Messed you around
Open your arms and welcome
Open your arms and welcome people to your town
O livro que estou a ler está a remexer em dores passadas.
Mágoas, traumas e experiências nada boas.
No entanto admito que o policial é bem bom e intrigante, vou apenas ter mais calma a ler...Pode ser uma boa terapia para seguir em frente.
Estórias que a Lua conta
A Lua conta estórias. Sempre contou! Em noites de calor, quando dançam os pirilampos… Ou naquelas noites de cheiro a chuva, quando os gatos estão enroscados junto ao fogo de uma lareira… A Lua gosta de segredar essas estórias, gosta de nos fazer sonhar, viajar por mundos nunca vistos. Se escutarmos com atenção, ouvimos uma canção que embala, que nos faz voar e rir! E viajamos para uma feira cheia de algodão doce e porquinhos de barro… Escutamos fadas a tilintar, escondidas em grutas que brilham! Descobrimos que as árvores falam e têm lições para nos ensinar… Dançamos com Columbina e comemos pão com Lua. Caminhamos pelas florestas e conversamos com as formigas, muito amigas…
É a Lua, muito antiga, muito sábia, que nos desvenda estas Estórias Aluadas! E se nos disserem que andamos com a cabeça na Lua, paciência!, é verdade…
Caminhando pelos recantos da Regaleira, de mão dada com a Lua, descubramos cinco estórias escritas por escritores que escolheram Sintra como lugar de inspiração. Cada uma delas toca em aspectos não só lúdicos mas pedagógicos e ecológicos: valores como a fraternidade, o respeito pelos eco-sistemas ou a valorização de todas as formas de vida do nosso planeta são cuidadosamente abordadas nestas Estórias Aluadas, permitindo uma reflexão e exploração conjunta entre as crianças e os pais e/ou educadores. O passeio pela Quinta da Regaleira é igualmente uma óptima oportunidade de vivenciar esta experiência de maneira única, descobrindo a beleza dos seus jardins aliada ao momento estético que são as Estórias Aluadas. São boas razões para andar de cabeça na Lua, não acha?
terça-feira, novembro 13, 2007
Esta semana tem dois acontecimentos muito importantes para mim e para o meu mundo.
Tenho medo de ambos, pois sei o que vou sentir e como me vou sentir.
Gostava meu Querido A. que fosses comigo ver o filme, mas já não te encontras entre nós, apenas no meu coração e sendo assim terei de o fazer sozinha.
É pena não haver ou não ter companhia neste momentos, mas cada um tem o que merece e por isso sigo em frente.Depois há a parte maricas, se só ao ver o Trailer desato a chorar, acho que quando o filme acabar teria de estar a receber um carinho durante muito tempo e à falta disso levo o meu chocolate no bolso que não existe e um livro na mão.
o outro momento vem no seguimento do filme, e mais uma vez, no meio de tanta gente, estarei sozinha.Feliz, é certo, mas uma felicidade que mais ninguém poderá ver ou sentir, pois essas pessoas raras já não nos querem por perto.
É assim a vida....
Mas seguimos em frente que atrás vem gente!!!!E eu só quero ser feliz, por mais que me caiam lágrimas pelo rosto, eu quero ser feliz, quero lutar por um mundo melhor e dar muito amor a quem precisa, é isso que quero...
Nada como dois comprimidos laranjas, umas horas de sono e abrir o mail com um video destes.
Estou de volta à minha missão e por mais que me doa o coração tenho de seguir em frente, pois nem todas as pessoas se encontram no mesmo registo.
segunda-feira, novembro 12, 2007
Oh minha estúpida de merda porque raio não acordas tu para a puta da tua vida?Hein, caralho?
De mim para mim...
domingo, novembro 11, 2007
Anjo de fogo
Até estremeci quando o vi a sair do carro.
Adoro este homem, mas adoro mesmo!!!
E o papel que desempenha neste filme diz muita coisa.
Para ver DOMINÓ
You Are From Neptune |
You are dreamy and mystical, with a natural psychic ability. You love music, poetry, dance, and (most of all) the open sea. Your soul is filled with possibilities, and your heart overflows with compassion. You can be in a room full of friendly people and feel all alone. If you don't get carried away with one idea, your spiritual nature will see you through anything. |
sábado, novembro 10, 2007
Na Segunda Feira, depois da minha aula de Yoga Aqua, fui visitá-los como é hábito.
Entrei sorridente, afinal era o inicio de uma nova semana.
Vi-a limpar uns almofadões massudos brancos e perguntei: O que é isso?
Olhou para mim encabulada e disse-me: São uns sofás que a tua prima nos deu.
Não estava bem a perceber, normalmente faço tenho este comportamento quando o meu cérebro não admite uma alteração ou novidade.
- Para onde vão os sofás antigos?????
- Vamos deitar fora!
Fora?
Não!!!Fora fora? Fora lixo?lixo mesmo?
Não!!!!
Entrei na sala e observei os sofás, os sofás onde cresci, onde vivi, onde tantas vezes ri e chorei.
Os sofás com mais histórias para contar.
Os sofás onde os meus bisavós se sentavam com os filhos, netos e bisnetos.
Não fui capaz...
Desatei a chorar.
Essa alteração não era consentida no meu ser e soltei um rebelde e revoltado: EU FICO COM ELES.
Todos se admiraram e me perguntaram onde ia meter 3 sofás, mas esse não era o meu problema, o meu problema é que não poderia deixar de ter contacto com eles.
O meu pai e tio ficaram chocados de tal maneira com a minha atitude que à noite quando cheguei a casa os sofás estavam no meu quarto de surpresa.
Corados admitiram que iam ter saudades deles, mas que tinham de avançar...Sei que o meu tio ficou triste para eu não gostar dos sofás novos, mas foi uma alteração grande e estão aos poucos a acabar com a casa onde nasci e cresci, onde vivi e sobrevivi...
O nixie adora-os e temos passado muito tempo neles, eu a ler e ele a dormir e a brincar, pois os sofás antigos eram de veludo estes são de napa e ele adora escorregar neles...
Disse antigo?
Pois, na hora de almoço do dia seguinte perguntei, do nada, à minha colega se precisava de uns sofás e ela disse me que sim.Nessa noite livrei-me do meu passado com 8 anos, o pouco que restava das memórias, sendo preenchida por um mundo novo e belo com 70 anos de histórias...Preenchido por uma paz ainda maior.
P.S. - Ah os gatos e gatinhos dela também gostaram muito dos sofás novos, eheeh
quinta-feira, novembro 08, 2007
Foi engraçado...Senti-me feliz porque passados não sei quantos messes tive a oportunidade de lhe dar uma prenda de anos em condições.Mete-me confusão a obrigação de termos de dar uma prenda.Se eu já me deixei disso no Natal, estou próxima de deixar de o fazer nos aniversários.
Acho que o aniversário é um dia para estarmos e não recebermos.Mas nem foi esse o motivo do atraso, apenas o que tinha comprado não me pareceu correcto e então não dei.Mas um livro duplicado na minha estante não faz mal e o bookcrossing agradece.
Com algum sacrifício, consegui comprar-lhe o bilhete para o concerto que ela queria.
Deixou-me feliz ver as suas maçãs do rosto coradas, o seu brilho nos olhos e a sua alegria no sorriso.Sendo assim valeu a pena o sacrifício e o atraso.
quarta-feira, novembro 07, 2007
Para ficarem com a imagem dela para sempre... com o eterno brilhozinhos nos olhos... ou como diriam os Xutos que a minha mana adora... "esta mesmo aqui ao lado"!
A Maura...
15 June 2007
Hasta la vitoria, siempre...
O mundo invisível sempre exerceu um enorme fascínio. É mágica a ideia da continuidade de uma certa forma de existência após a morte do corpo físico.
Há teorias aos milhares, umas desinteressantes, outras a que apetece entregar totalmente. Porém, teoria alguma acalma o choque do confronto com o extremo.
A tarde de ontem foi uma espécie de déjà-vue.
Pela segunda vez em tão pouco tempo, a minha rotina no escritório foi quebrada por uma notícia dolorosa, sussurrada ao auscultador de um telefone. Num instante, tudo aquilo em que penso que acredito foi novamente posto à prova.
E novamente senti reforçadas todas as minhas crenças! Permito-me sentir o choque, os nervos, um certo descontrolo emocional, porque é isso que me faz sentir que vivo e que sinto. É natural desejarmos chorar e sentir uma breve loucura quando tomamos consciência de que alguém especial para nós se foi embora...
A Maura é daquelas pessoas que se enfia na nossa vida assim que começamos a conversar com ela.
A dar energia aos molhos, é difícil que se nos passe despercebida. Estar no mesmo espaço com ela é partilhar os extremos de alegria e de tristeza, de amor e de ódio. Mas são aquelas suas asas imensas, uma vontade louca de viver tudo num segundo, de despir a camisola para oferecer sem ver a quem, de se assumir com total independência que fazem desta rapariga alguém cuja memória somos obrigados a guardar para o resto da vida.
A Maura teve um fim trágico, muito trágico. Porém, quando olhamos para o seu percurso, constatamos que a sua partida reflecte a sua maneira de ser e de estar na vida. Não importam os detalhes, os quês e os porquês, porque não é isso que a trará de volta para se despedir de mim todos os dias com um "hasta", seguido de "passalo bien!".
Eu só desejava que o seu último sentimento tivesse sido de alegria, antes de dizer o adeus final naquela noite...
Sei, por experiência própria, que em breve vou sentir a Maura com uma grande paz. Porquê? Será porque sei bem qual é o tamanho (insignificante!) que tenho no universo? Ou porque sei-me não ser um juiz para julgar a vida dos outros e, principalmente, os desígnios que me são incomensuravelmente superiores? Ou ainda porque não me coíbo de passar a pente fino tudo o que vivi com essa pessoa, de bom e menos bom que ela tinha, mas sem qualquer censura? Ou será apenas porque sei que essa pessoa regressou a "casa" e a um mundo bem melhor do que este que deixou, em vez de me torturar com pena de mim própria como se tivesse sido abruptamente abandonada?
Maura, desejo-te uma boa viagem. E agradeço cada minuto feliz que passei contigo, apesar de teres sido uma passagem breve na minha vida. Mas pessoas como tu morrem cedo e marcam muito - pela positiva. Pronto, vais agora partilhar a tua boa disposição com os anjos; também merecem!
E... hasta la vista, siempre!
terça-feira, novembro 06, 2007
domingo, novembro 04, 2007
Cheguei cedo, muito cedo, é o que dá depender dos expressos.
Tive tempo para explorar o que precisava, para fotografar como queria e esperei pelos outros.
Calhou bem pois não éramos muitos devido ao fim de semana prolongado.Assim deu para termos tempo de fazer as coisas em condições.
Passeamos,
aprendemos,
provamos,
almoçamos,
passeamos,
conversámos e assim se passou o dia cheio de mistérios e descobertas.
Depois percebi que tinha perdido o expresso de regresso a casa.
Paciência, teria a noite toda para explorar a zona.
- És de Lisboa, não és?
- Sim!
- Já não tens transporte a esta hora, podias ter dito terminávamos mais cedo...
- Não há problema...
- Conheces aqui alguém?
- Não, vou ficar por aí...
- Olha porque não ficas lá em casa?Tenho uma mini adega e podemos continuar o curso, que tal?
Fomos, era uma casa deliciosa no meio do nada.
Se aquilo era uma mini adega, meu deus...
Passámos a noite a falar de vinhos, toquei em grandes preciosidades.
Comemos queijo, romãs, abacate, melão, bebemos e dançamos.
Dançamos a noite toda.Passeei no seu jardim fabuloso descalça.
Tive tempo. Um mundo descoberto , livros, vinho, musica, paz, acolhimento...
Quando estávamos em horas perdidas, embrulhados numa manta com os copos e garrafas à nossa frente, diz-me ele:
- Vem, vai nascer o sol!
Corremos para o jardim e aí sim eu percebi o mundo que estava à minha frente...
De repente chega um carro, era a sua mulher e os seus dois filhos.
Há alguma coisa mais romântica do que um encontro ao sol nascente?
Ela era como ele, um mundo de conhecimento.
Preparou-nos o pequeno almoço enquanto eu fiquei com as crianças no jardim.
Juro que parecia um cão abandonado que tinha acabado de encontrar o seu lar.
Chegou a hora da partida, tinha de estar em Lisboa cedo.
Prometi regressar, como regresso sempre...
Deixei um pouco de mim por aqueles sítios...
quinta-feira, novembro 01, 2007
Criei um profile para o meu gato, acho que ele merece.
Já tem vários amiginhos...
E é tão bom não estarmos sozinhos numa luta,principalmente quando envolve um amor tão incondicional.