segunda-feira, setembro 13, 2004

Odeio-te

Odeio a forma como guias o meu corpo
Odeio que olhes para mim
Odeio as tuas botifarras de combate
e a forma como lês a minha mente
Odeio-te tanto que me sinto mal
Odeio que tenhas sempre razão
Odeio que me mintas
Odeio que me faças rir
pior ainda quando me fazes chorar
Odeio quando estás longe
e o facto de não me telefonares
mas acima de tudo
Odeio não te odiar
nem um bocadinho
nem pouco mais ou menos