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«Não podemos fugir... e no entanto, há momentos em que somos quase felizes, quando de olhos fechados as minhas mãos deslizam no seu rosto, num reconhecimento que tem sempre algo de milagre, quando lemos um livro juntos na cama, as faces encostadas, quando nos encontramos a nós mesmos no fundo do corpo um do outro. Somos quase felizes. Mas o fim é inevitável. Ambos o sabemos. Só não sabemos quando. Ou qual de nós o fará. ‘Tell me you still love me like I love you’. Quando o amor acabar…»
(Até que a Morte nos Separe», Ana Teresa Pereira)
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