quinta-feira, julho 05, 2007


Para qualquer sítio abandonar o mundo
sem sair de nenhum lugar
o que cresce
o que murmura
o que tudo abala
só água e cada hora
que cai pela noite fora
o que está deitado só
nada já fundo e longe
enquanto as horas deslizam certas
transpondo a margem
para onde o olhar
transpondo as margens onde só
e tanto até o rio ficar esvaziado -
colhido
tudo experimente o homem
para cada viagem

1 Comments:

At sexta-feira, julho 06, 2007 5:08:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Cada um com a sua arte...

 

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