quarta-feira, abril 15, 2009



Uma parte de mim anterior ao pensamento, a qualquer forma de consciência… O calor do sangue, o desejo insaciável de fusão.

Primeiro o reconhecimento, a lembrança.

E depois a dissolução.

Como depois da morte.

Mas de manhã ao acordar estávamos vivos, e ele dormia ainda, e eu puxava para cima os cobertores para protegê-lo do frio e ia à janela ver se o mundo continuava a existir, as montanhas e a neve, as árvores, os pássaros.